domingo, 30 de maio de 2010

CUSTOS

PASSOS NECESSÁRIOS PARA CUMPRIR O CICLO DA CONTABILIDADE DE
CUSTOS:
1 - PRIMEIRO PASSO:
DETERMINAR O SISTEMA DE MENSURAÇÃO:
Podemos admitir que mensuração é o conjunto de procedimentos que
atribui números a objetos e eventos com o objetivo de prover informações válidas,
confiáveis, apropriadas e econômicas para os tomadores de decisão.
O objetivo principal deste sistema é determinar o valor econômico do
bem/serviço, pois, até a sua definição, as informações estão baseadas em valores
meramente contábeis (custo histórico), e isto provoca distorções, pelo fato de não
evidenciar o valor real do ativo (produto/serviço).
O Sistema de Mensuração pode ser visto sob dois enfoques: A valores de
Entrada e a Valores de Saídas. A valores de entra ele se subdivide em: Custo
Histórico, Custo Histórico Corrigido, Custo Corrente, Custo Corrente Corrigido e
Custo Futuro de Reposição, cada um com suas vantagens e desvantagens, não
podendo portanto escolher um em detrimento do outro, cada caso é um caso. A
valores de saída, eles se subdivide em: Valores descontados das entradas futuras
de caixa, Preços correntes de vendas, Equivalentes correntes de caixa, Valores de
Liquidação.
A literatura apresenta diversos métodos para avaliação: com base nos
dividendos esperados para o futuro, com base na cotação da bolsa de valores, a
partir de custos históricos etc.
Todos esses métodos apresentam uma série de desvantagens, não sendo
de bom alvitre utilizá-los isoladamente na avaliação, exceto em situações
específicas. Um dos métodos mais comentados é o fluxo de caixa descontado.
Pela importância, tanto a nível teórico quanto prático.
Os ativos não devem ser mensurados pelo valor incorridos na sua
produção, mas pela capacidade de gerar riquezas ao longo da sua vida útil.
Entretanto, para sua perfeita mensuração é importante definir o método de atribuir
custos aos estoques (FIFO, NIFO, LIFO ou Custo Médio).
O Sistema de Mensuração imprime ao sistema de custeio e
conseqüentemente, sistema de acumulação e demais etapas do esquema da
contabilidade de custos, a validade, confiabilidade, harmonia, valor econômico e a
clareza da riqueza que os materiais, produtos prontos e em elaboração
(custos/estoques) expressam e, como tal, deve ser o primeiro item do ciclo da
contabilidade de custos e deve ser determinado pelo usuário da informação
contábil para garantir que o resultado apurado esteja de acordo com as
expectativas criadas ou metas pré-estabelecidas e que em última instância os
valores utilizados para mensuração dos custos, reflita e quantifique os custos de
acordo com desejo expresso via estratégia organizacional.
2 - SEGUNDO PASSO
IDENTIFICAÇÃO E SEPARAÇÃO DOS GASTOS e SEPARAÇÃO DOS
GASTOS EM CUSTOS E DESPESAS
Quando a Contabilidade Financeira registra os gastos ocorridos na
empresa, ela os classifica, identifica, e os apresenta de acordo com a natureza de
sua ocorrência, verificando ainda se estão relacionados ou não com a atividade
produtiva. Esta é a etapa em que a contabilidade identifica a realização de ativos,
não só a conversão deste em moeda em si, mas toda a realização que caracteriza
transformação de um valor de uma para outra fase ou etapa do curso normal das
atividades da empresa.
Este é o momento em que a contabilidade sistematicamente relaciona os
gastos relativos às atividades ocorridas dentro e fora da fábrica fazendo a
distinção entre custos e despesas respectivamente. A partir desta classificação é
possível identificar os gastos por natureza de ocorrência, tendo uma visão de
como se formam, e quais as atividades que os originam.
As despesas, independentemente da sua natureza (Operacionais e Nãooperacionais),
são transferidas diretamente para o resultado. Os custos são
divididos em três elementos básicos:
Material, Mão de Obra e Gastos Gerais de Fabricação.
É importante considerar, que o conceito de custos não deve ser entendido
apenas para os produtos fabricados. A gestão dos elementos de custos envolve
uma série de atividades que consomem recursos e que são classificadas como
despesas.
Esta abordagem é possível quando adotamos a visão sistêmica da
empresa, onde o todo deve ser visto em suas partes menores. Desta forma, cada
atividade da empresa (Compras, Vendas, Financeira, Contabilidade, Recursos
Humanos, Produção, etc.) deve ser vista como uma empresa isolada, que tem
custos, e que gera resultados.
Quanto aos tipos de custo existem diversos tipos de custos, e outros podem
surgir, à medida que as necessidades surjam. Como por exemplo: Custos
Desembolsáveis, Transferíveis, Tangíveis e Intangíveis, Básico, Transformação,
Fixo, Variável, etc.
3 - TERCEIRO PASSO
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS EM DIRETOS E INDIRETOS
Esta classificação tem por objetivo permitir o uso eficiente do Sistema de
Custeio adotado pela organização. Por um lado, de forma objetiva, os custos
diretos são alocados aos produtos independentemente do sistema utilizado, por
outro lado, os custos indiretos recebem um tratamento diferenciado (subjetivo), o
qual varia de acordo com o sistema adotado.
A separação em direto e indireto, possibilita o entendimento do grande
dilema da contabilidade de custos, que é minimizar ao máximo o grau de
arbitrariedade no momento da distribuição dos custos indiretos, considerando que
estes não apresentam uma relação objetiva com os produtos.
É fundamental que o responsável pela gestão de custos na empresa, tenha
pleno conhecimento de todo o processo produtivo, desde o recebimento da
matéria prima até o produto final, pois isto lhe dará base para definição dos
critérios (subjetivos) que serão utilizados da forma mais adequada possível.
A distribuição dos custos indiretos podem ir desde a utilização de taxas
singulares, até à utilização de taxas departamentais, através da aplicação de
métodos quantitativos ou de modelos matemáticos mais complexos, tais como:
Programação Linear, Pesquisa Operacional etc.
4 QUARTO PASSO
DETERMINAÇÃO DO SISTEMA DE CUSTEIO A SER UTILIZADO
Podemos classificar os sistemas de custeio em duas categorias:
Sistema Baseado no Volume (VBC) e Sistema Baseado na Atividade
(ABC). Há também um outro sistema menos explorado as chamadas UEP,
Unidade de Esforço de Produção, que é um sistema baseado no esforço requerido
por determinados postos operativos (atividades).
O Sistema Baseado no Volume pode ser apresentado sob dois enfoques:
Por Absorção e Variável

Leia mais em: http://www.contabeis.ufba.br/materialprofessores/JSROCHA/PAGINA/06%20O%20CICLO%20DA%20CONTAB%20DE%20CUSTOS%20X%20BSC.pdf

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