domingo, 2 de maio de 2010

Análise das Demonstrações Contábeis

Quando uma organização não possui um sistema contábil que possa lhe fornecer as informações necessárias, é porvável que esta empresa seguirá na direção errada, ou não-desejada. De toda forma, é necessário saber, que cada empresa, tem uma forma única de trabalhar, uma maneira só sua de organizar sua contabilidade, contando que no final o resultado seja o mesmo.

Os demosntrativos contábeis são uma opção resumida dos dados recolhidos pela contabilidade e tem como objetivo orientar e informar as pessoas que vão utiliza-los sobre os principais fatos registrados durante certo periodo da empresa.

De posse dos demonstrativos contábeis, toma-se conhecimento dos resultados obtidos e de vários outros dados da empresa. São eles que servirão de base para que o contador trabalhe, para que isso aconteça é necessário conhecer os principais conceitos.

1. Balanço Patrimonial: é um tipo de demonstrativo que em um determinado momento, elucida a situação financeira da empresa, constantes no Ativo e no Passivo.

2. Demonstrativo de Resultado do Exercício - DRE: É a demonstração analítica das variações do Patrimônio Líquido, causadas pela atividade da empresa, as quais ocorrem pela diferença entre receitas e despesas, retratando apenas o fluxo econômico e não o fluxo monetário (fluxo de dinheiro). Para a Demonstração de Resultado não importa se uma receita ou despesa tem reflexos em dinheiro, basta apenas que afete o Patrimônio Líquido.

A Análise das Demonstrações Contábeis, exige algumas técnicas de analise que devem ser aplicadas para melhor entender a situação patrimonial da empresa. São elas:

a. Análise Vertical e Horizontal: demonstram, em percentual, o valor de cada item se comparados ao total do demonstrativo, ou a um valor específico, e sua variação no decorrer do tempo.
b. Análise Através de Índices: traduzem os demonstrativos em índices de estrutura, liquidez e rentabilidade, de maneira a entender como o patrimônio da entidade está estruturado, sua capacidade de pagamento, bem como o retorno do investimento.
c. Prazos Médios: representam a velocidade com que elementos patrimoniais de relevo se renovam durante um determinado período de tempo.
d. Método Fleuriet: reclassifica os demonstrativos em operacional e financeiro (não operacional) e, a partir daí, analisa índices de capital de giro, tesouraria, longo prazo, os quais darão dimensão da situação operacional e financeira da entidade.
e. Alavancagem Financeira: indica o grau de lucratividade, positiva ou negativa, gerada pela utilização de capitais de terceiros.
f. Fator de Insolvência de Kanitz: modelo que permite determinar previamente, com razoável grau de segurança, o grau de insolvência, o qual tem por objetivo descobrir, nos demonstrativos das empresas, sinais de insolvência.
g. Valor Econômico Adicional (EVA): O EVA é a medida do lucro econômico de uma empresa depois de descontado o custo de todo o capital empregado. Baseado na diferença entre a taxa de retorno sobre o capital investido e o custo desse capital. Essa diferença indica a qualidade ou eficiência com que o capital é utilizado.

Dispónivel em: http://www.contabeis.com.br/artigos.aspx?id=15

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