domingo, 30 de maio de 2010

DOIS ANOS EM UM.
As grandes empresas registraram vendas recordes nos primeiros três trimestres e sofreram muito com a crise nos últimos meses de 2008. No balanço final, passaram pela prova de fogo, fechando o ano com um crescimento de 5%


O ano de 2008 vai entrar para a história das grandes companhias brasileiras. Ao longo de 12 meses, muitas delas viveram a experiência de ir repentinamente da euforia à depressão. Os primeiros três trimestres foram dignos de entusiasmo, com o PIB apresentando um aquecimento progressivo. No terceiro, o crescimento alcançou 6,8% sobre o mesmo período de 2007, taxa que não se via desde o segundo trimestre de 2004. Então, no final de setembro, a crise global atingiu a economia brasileira de forma mais violenta do que o previsto inicialmente. Nos meses de outubro, novembro e dezembro, o desempenho de muitos setores -- sobretudo aqueles voltados para o mercado internacional -- embicou para baixo, e o PIB do último trimestre do ano fechou com queda de 3,6% em relação aos três meses anteriores.

A crise econômica mundial poderia ter sido catastrófica para o Brasil. Não foi. O país, seu mercado interno e suas empresas demonstraram uma resistência que surpreendeu o mundo. 'Foi um enorme teste de fogo', diz o italiano Virgilio Cerutti, executivo que assumiu a presidência da fabricante de autopeças Magneti Marelli para a América Latina em junho do ano passado. 'Quando cheguei, me disseram que as mudanças acontecem muito rapidamente no Brasil, mas eu não poderia imaginar que fosse tanto assim.'

O desempenho da Magneti Marelli (nº 262) é exemplar para ilustrar a inversão de tendência que se viu no último trimestre do ano passado. Segundo Cerutti, antes de a quebradeira começar nos Estados Unidos e contaminar o resto do mundo, a unidade brasileira da empresa registrava aumento de vendas de quase 40% em relação a 2007. No último trimestre, a média de faturamento mensal caiu 70% em comparação com o registrado em setembro, o último mês de pujança. O efeito desses três meses tão deprimidos levou a Magneti Marelli a terminar 2008 com faturamento de 704 milhões de dólares, apenas 1% acima do resultado do ano anterior, mas ainda assim com lucro de 21 milhões de dólares. Para outras empresas, porém, a reversão significou ver esvair a rentabilidade. 'Foram três meses de pesadelo', diz o mexicano Patricio Mendizábal, presidente da operação brasileira da Mabe (nos 508 e 587), dona das marcas GE e Dako de eletrodomésticos. Depois de um primeiro semestre promissor, a empresa fechou o ano com receita de 606,5 milhões de dólares, queda de 6,7% em relação a 2007.

Os números apresentados nesta edição de MELHORES E MAIORES mostram que, em maior ou menor grau, o choque da súbita passagem de um momento favorável para outro de adversidade foi sentido pela maioria das empresas. No conjunto, as 500 maiores companhias da indústria, do comércio e de serviços em atividade no país registraram em 2008 receita de 846 bilhões de dólares, cifra ainda 5% maior que a de 2007, que já havia sido um ano excepcional para a economia brasileira. Outros indicadores, como o total de empregados (aumento de 16,5%) e o valor das exportações (elevação de 12%), continuaram positivos, mantendo a tendência dos últimos anos. O impacto da crise foi sentido nos lucros das 500, que apresentaram queda de 31,5%.

Por esses e outros números fica evidente que, não fosse a mudança de circunstâncias -- uma mudança nada trivial, por se tratar da maior contração da economia mundial registrada em 80 anos --, as empresas e, por consequência, a economia brasileira poderiam celebrar um ano brilhante. No balanço final de 2008, o país ainda apresentou crescimento de 5,1%, acumulando o segundo ano consecutivo com taxa acima de 5 pontos percentuais. E, ao que tudo indica, tem chance de encerrar 2009 com algum crescimento -- ou, na pior das hipóteses, com uma pequena queda --, resultado que pode ser considerado vitorioso diante do previsto para as economias mais desenvolvidas. 'O Brasil sofreu efeitos importantes, como queda de exportações, dos investimentos e restrição de crédito, mas são reflexos periféricos, todos originados lá fora', diz o economista Claudio Haddad, presidente da escola de negócios Insper, ex-Ibmec São Paulo.

Para as empresas, o impacto da turbulência no Brasil ficou longe do sentido pelas companhias na Europa, no Japão e nos Estados Unidos, o epicentro da crise, onde o PIB avançou apenas 1,1%. O ano de 2008 foi o pior na história de quase seis décadas da Fortune 500, a mais respeitada publicação sobre o ambiente corporativo americano. Lá, o lucro somado das maiores empresas caiu 85% em comparação com o obtido em 2007. A seguradora AIG teve um prejuízo de 99 bilhões de dólares, a maior perda já registrada pelo anuário. Outras 11 companhias se juntaram ao grupo dos 25 maiores prejuízos publicados pela revista em 55 anos. Ícones como as montadoras General Motors, Ford e Chrysler ruíram. Diferentemente do que aconteceu no Brasil, a economia americana já estava em recessão moderada desde janeiro de 2008 e enfraqueceu ainda mais a partir de junho, quando subiu o nível de inadimplência e grande parte das hipotecas de imóveis começou a ser renegociada.

A restrição ao crédito e o esfriamento do comércio exterior foram os dois principais meios pelos quais a crise dos países desenvolvidos chegou ao Brasil. Num primeiro momento, com o corte de linhas internacionais de financiamento e o aumento da cautela dos bancos locais, até mesmo grandes empresas no país tiveram problemas de liquidez, com dificuldade para obter capital de giro. Estragos financeiros mais sérios ocorreram apenas de forma localizada, abatendo quem havia feito apostas em operações de derivativos sem levar em conta a possibilidade de uma virada no câmbio -- que ocorreu com uma desvalorização do real frente ao dólar. Mas, enquanto nos Estados Unidos o governo se desdobrou em medidas de salvamento, aqui casos como o da Aracruz (nº 161) e o da Sadia (nº 33), cuja soma dos prejuízos em 2008 chegou a 3,4 bilhões de dólares por causa de operações equivocadas no mercado financeiro, foram resolvidos no âmbito do mercado -- ambas foram incorporadas por concorrentes.

As empresas exportadoras, especialmente de produtos manufaturados e de minérios, estiveram entre as que sofreram mais. As vendas de automóveis, calçados e têxteis, entre outros produtos, fecharam o ano em queda, devido à redução generalizada da demanda no mundo. No setor de minérios, a Vale (nº 3) perdeu tanto em volume de vendas para a China quanto em preço, após anos de seguidos aumentos. A baixa de preços também afetou no final do ano alguns produtos do agronegócio, mas em menor grau. A Amaggi (nº 114), uma das maiores produtoras de soja do país, faturou 1,6 bilhão de dólares, 64% mais que no ano anterior. 'No final de 2008, praticamente 90% de nossa meta de comercialização já estava concluída, com preços altos porque vendemos mais cedo a produção', diz Pedro Jacyr Bongiolo, presidente do grupo Amaggi.

Uma vantagem do Brasil foi a resistência de seu mercado interno. Afora algumas perdas mais contundentes em empresas industriais e exportadoras, como se deu na Embraer (nº 38), que demitiu 4 200 funcionários ao sofrer corte imediato de 30% nas encomendas de aviões, a renda e o emprego foram preservados. Isso explica o bom desempenho de setores mais diretamente ligados ao mercado doméstico, como os de energia, construção, comércio varejista, bens de consumo e telecomunicações. Das 35 empresas do setor de serviços listadas entre as 500 maiores do país, apenas cinco reportaram prejuízo em 2008. No conjunto, o faturamento dessas empresas evoluiu 9% em relação aos resultados alcançados em 2007. A operadora de telefonia celular Claro (nº 28) faturou 5,7 bilhões de dólares no ano passado, montante 5,2% maior que o de 2007, e teve lucro de 230 milhões de dólares. 'Dos nossos 8,5 milhões de novos clientes,
3 milhões foram conquistados justamente no último trimestre de 2008', diz João Cox, presidente da Claro.

O comércio varejista obteve alta de vendas de 13% em relação a 2007, mas lucrou 23% menos. 'Nesse setor, mais heterogêneo, as variações se explicam em parte pelos diferentes impactos sobre cada segmento', diz Alexandre Andrade, analista de varejo da consultoria Tendências. Em períodos de crise e de incerteza em relação ao futuro, o consumidor se retrai. Os primeiros produtos afetados pela cautela são os fortemente dependentes de crédito, como automóveis e imóveis. Nesses dois casos, o governo agiu como bombeiro, reduzindo impostos dos carros e de materiais de construção e lançando um pacote de incentivo imobiliário, o programa Minha Casa, Minha Vida. Segmentos que não foram alvo de bondades sentiram. A Renner (nº 149), uma das maiores redes de lojas de roupas do país, precisou se adaptar ao novo ambiente. 'No final de 2008, fomos atingidos pela primeira onda de impacto da crise, gerada por uma queda da confiança do consumidor no futuro', afirma José Galló, presidente da Renner. 'Partimos para ações estratégicas de defesa, com a redução de despesas e a revisão de contratos e do plano de expansão.' De acordo com ele, o plano de abrir 15 lojas em 2009, como a Renner fez no ano passado, foi ajustado para oito inaugurações.

Ao final do primeiro semestre de 2009, boa parte do cenário sombrio da virada do ano já havia se dissipado. 'O contágio da crise na economia brasileira se mostrou temporário', afirma a economista brasileira Marcelle Chauvet, professora na Universidade da Califórnia. Empresas que haviam sofrido retração voltaram a trabalhar com a perspectiva de crescimento. 'Com a redução do IPI nos nossos produtos, maio de 2009 foi o melhor maio de nossa história em vendas', diz Mendizábal, da Mabe. No dia 30 de junho, a empresa mexicana anunciou a compra das fábricas da concorrente BSH Continental no Brasil. No mesmo mês, a indústria automotiva registrou vendas de quase 300 000 carros, número que representou um recorde na história de médias de vendas mensais e um crescimento de mais de 4% em relação ao mesmo período de 2008. Cerutti, da Magnetti Marelli, afirma que teve sua segunda surpresa com o Brasil. Segundo ele, o faturamento da empresa, com a mesma velocidade com que caiu no final do ano passado, vem se recuperando desde fevereiro. 'É um daqueles cenários em 'V' perfeitos, que a gente acha que só existem nos manuais de finanças. Nós só caímos até fevereiro e só subimos desde então', diz Cerutti. A recuperação da Magneti Marelli ainda não é plena porque 20% de seu faturamento depende de exportações, principalmente para Estados Unidos e Europa. Ou seja, para completar, só falta o mundo desenvolvido engatar uma marcha mais forte.

Disponivel em http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/mm2009/economia/dois-anos-481664.html

CUSTOS

PASSOS NECESSÁRIOS PARA CUMPRIR O CICLO DA CONTABILIDADE DE
CUSTOS:
1 - PRIMEIRO PASSO:
DETERMINAR O SISTEMA DE MENSURAÇÃO:
Podemos admitir que mensuração é o conjunto de procedimentos que
atribui números a objetos e eventos com o objetivo de prover informações válidas,
confiáveis, apropriadas e econômicas para os tomadores de decisão.
O objetivo principal deste sistema é determinar o valor econômico do
bem/serviço, pois, até a sua definição, as informações estão baseadas em valores
meramente contábeis (custo histórico), e isto provoca distorções, pelo fato de não
evidenciar o valor real do ativo (produto/serviço).
O Sistema de Mensuração pode ser visto sob dois enfoques: A valores de
Entrada e a Valores de Saídas. A valores de entra ele se subdivide em: Custo
Histórico, Custo Histórico Corrigido, Custo Corrente, Custo Corrente Corrigido e
Custo Futuro de Reposição, cada um com suas vantagens e desvantagens, não
podendo portanto escolher um em detrimento do outro, cada caso é um caso. A
valores de saída, eles se subdivide em: Valores descontados das entradas futuras
de caixa, Preços correntes de vendas, Equivalentes correntes de caixa, Valores de
Liquidação.
A literatura apresenta diversos métodos para avaliação: com base nos
dividendos esperados para o futuro, com base na cotação da bolsa de valores, a
partir de custos históricos etc.
Todos esses métodos apresentam uma série de desvantagens, não sendo
de bom alvitre utilizá-los isoladamente na avaliação, exceto em situações
específicas. Um dos métodos mais comentados é o fluxo de caixa descontado.
Pela importância, tanto a nível teórico quanto prático.
Os ativos não devem ser mensurados pelo valor incorridos na sua
produção, mas pela capacidade de gerar riquezas ao longo da sua vida útil.
Entretanto, para sua perfeita mensuração é importante definir o método de atribuir
custos aos estoques (FIFO, NIFO, LIFO ou Custo Médio).
O Sistema de Mensuração imprime ao sistema de custeio e
conseqüentemente, sistema de acumulação e demais etapas do esquema da
contabilidade de custos, a validade, confiabilidade, harmonia, valor econômico e a
clareza da riqueza que os materiais, produtos prontos e em elaboração
(custos/estoques) expressam e, como tal, deve ser o primeiro item do ciclo da
contabilidade de custos e deve ser determinado pelo usuário da informação
contábil para garantir que o resultado apurado esteja de acordo com as
expectativas criadas ou metas pré-estabelecidas e que em última instância os
valores utilizados para mensuração dos custos, reflita e quantifique os custos de
acordo com desejo expresso via estratégia organizacional.
2 - SEGUNDO PASSO
IDENTIFICAÇÃO E SEPARAÇÃO DOS GASTOS e SEPARAÇÃO DOS
GASTOS EM CUSTOS E DESPESAS
Quando a Contabilidade Financeira registra os gastos ocorridos na
empresa, ela os classifica, identifica, e os apresenta de acordo com a natureza de
sua ocorrência, verificando ainda se estão relacionados ou não com a atividade
produtiva. Esta é a etapa em que a contabilidade identifica a realização de ativos,
não só a conversão deste em moeda em si, mas toda a realização que caracteriza
transformação de um valor de uma para outra fase ou etapa do curso normal das
atividades da empresa.
Este é o momento em que a contabilidade sistematicamente relaciona os
gastos relativos às atividades ocorridas dentro e fora da fábrica fazendo a
distinção entre custos e despesas respectivamente. A partir desta classificação é
possível identificar os gastos por natureza de ocorrência, tendo uma visão de
como se formam, e quais as atividades que os originam.
As despesas, independentemente da sua natureza (Operacionais e Nãooperacionais),
são transferidas diretamente para o resultado. Os custos são
divididos em três elementos básicos:
Material, Mão de Obra e Gastos Gerais de Fabricação.
É importante considerar, que o conceito de custos não deve ser entendido
apenas para os produtos fabricados. A gestão dos elementos de custos envolve
uma série de atividades que consomem recursos e que são classificadas como
despesas.
Esta abordagem é possível quando adotamos a visão sistêmica da
empresa, onde o todo deve ser visto em suas partes menores. Desta forma, cada
atividade da empresa (Compras, Vendas, Financeira, Contabilidade, Recursos
Humanos, Produção, etc.) deve ser vista como uma empresa isolada, que tem
custos, e que gera resultados.
Quanto aos tipos de custo existem diversos tipos de custos, e outros podem
surgir, à medida que as necessidades surjam. Como por exemplo: Custos
Desembolsáveis, Transferíveis, Tangíveis e Intangíveis, Básico, Transformação,
Fixo, Variável, etc.
3 - TERCEIRO PASSO
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS EM DIRETOS E INDIRETOS
Esta classificação tem por objetivo permitir o uso eficiente do Sistema de
Custeio adotado pela organização. Por um lado, de forma objetiva, os custos
diretos são alocados aos produtos independentemente do sistema utilizado, por
outro lado, os custos indiretos recebem um tratamento diferenciado (subjetivo), o
qual varia de acordo com o sistema adotado.
A separação em direto e indireto, possibilita o entendimento do grande
dilema da contabilidade de custos, que é minimizar ao máximo o grau de
arbitrariedade no momento da distribuição dos custos indiretos, considerando que
estes não apresentam uma relação objetiva com os produtos.
É fundamental que o responsável pela gestão de custos na empresa, tenha
pleno conhecimento de todo o processo produtivo, desde o recebimento da
matéria prima até o produto final, pois isto lhe dará base para definição dos
critérios (subjetivos) que serão utilizados da forma mais adequada possível.
A distribuição dos custos indiretos podem ir desde a utilização de taxas
singulares, até à utilização de taxas departamentais, através da aplicação de
métodos quantitativos ou de modelos matemáticos mais complexos, tais como:
Programação Linear, Pesquisa Operacional etc.
4 QUARTO PASSO
DETERMINAÇÃO DO SISTEMA DE CUSTEIO A SER UTILIZADO
Podemos classificar os sistemas de custeio em duas categorias:
Sistema Baseado no Volume (VBC) e Sistema Baseado na Atividade
(ABC). Há também um outro sistema menos explorado as chamadas UEP,
Unidade de Esforço de Produção, que é um sistema baseado no esforço requerido
por determinados postos operativos (atividades).
O Sistema Baseado no Volume pode ser apresentado sob dois enfoques:
Por Absorção e Variável

Leia mais em: http://www.contabeis.ufba.br/materialprofessores/JSROCHA/PAGINA/06%20O%20CICLO%20DA%20CONTAB%20DE%20CUSTOS%20X%20BSC.pdf

Sistema Contábil

A CIÊNCIA CONTÁBIL E A CONTABILIDADE DE CUSTOS
1. O SISTEMA CONTÁBIL E SEUS SUBSISTEMAS

A Contabilidade é uma ciência social que estuda a riqueza patrimonial individualizada, sob os aspectos quantitativos e qualitativos, tendo entre seus objetivos a geração de informações e a explicação dos fenômenos patrimoniais, possibilitando o controle, o planejamento e a tomada de decisão, no enfoque passado/presente/futuro. Tudo isso, servindo aos mais diversos usuários, para que eles possam, por meio de seus atos buscarem a prosperidade da entidade e da sociedade.

Esse conceito, não restringe à ação da Contabilidade na medida em que discorre sobre a necessidade de suprir as expectativas informativas dos usuários a ela ligados. Porém, cabe observar a correlação existente entre tal ciência e outras formas de conhecimento, ou seja, existe uma relação intencional entre os estudos contábeis e as demais áreas do conhecimento.

Neste sentido, a visão da transdisciplinariedade é fundamental, sendo a mesma
entendida como o encontro entre as ciências e destas com a filosofia, com a arte e com o espírito, buscando o desenvolvimento do pensar holístico e do agir localizado.
A Contabilidade, assim como as outras ciências, pode ser estuda sob enfoques
particulares, aqui denominados de especializações.

Conceitualmente, poder-se-ia entender o especialista como uma pessoa que sabe quase
tudo sobre quase nada, se orgulha pela sua unilateralidade de visão e que perdeu, muitas vezes, o poder da inteireza. Entretanto, o sentido que se quer denotar é justamente o inverso.
Para facilitar o estudo contábil, ramifica-se este conjunto em partes menores, a fim de compreender melhor sua organização, mas sem jamais esquecer a visão global. Cumpre, transcender o enfoque da especialização, pensando holísticamente e agindo localmente.
A figura 1 demonstra que a ciência contábil ramifica-se em uma gama de
especializações (Contabilidade Gerencial, Agrícola, Pública, Comercial etc.), sendo que cada uma delas estuda o patrimônio sob uma ótica particular, conforme especifica sua identificação. A determinante disso são as diversas atividades desenvolvidas pelas organizações, as políticas adotadas, os interesses dos usuários, as normas
governamentais, dentre outras.

2. A CONTABILIDADE GERAL E A CONTABILIDADE DE CUSTOS
Uma das principais missões da CONTABILIDADE é proporcionar informações adequadas e sistemáticas dos fenômenos patrimoniais (fatos contábeis) ocorridos nas células sociais, conhecidas como empresas ou entidades.
Entre as muitas especializações da contabilidade (como visualizado na figura 1) é
possível classificá-la em contabilidade geral (financeira ou fiscal) e contabilidade
gerencial (inclusa nesta a contabilidade de custos).

Disto, visualiza-se a figura 2, que aborda a idéia discutida, no sentido de apresentar a entidade um sistema contábil capaz de cumprir as exigências legais (Contabilidade Geral/Financeira) e ainda anular as necessidades informativas dos usuários (internos e externo), gerando informações de ordem gerencial ou gestorial.

2.1 A CONTABILIDADE GERAL engloba todos os fatos ocorridos na entidade e prepara informações tanto para o âmbito interno (administradores, diretores, gerentes
etc.) quanto externo à entidade (acionistas, governos, fornecedores etc.). Preocupa-se com o acompanhamento de todas as transações de captação de recursos
financeiros e sua materialização em fatores produtivos de uma parte e, por outra parte, das transações envolvendo a comercialização dos produtos e serviços e a posterior cobrança dos mesmos. Trata ainda do cálculo do resultado, entendido este no sentido de excedente havido após a remuneração a tipo de fornecedores, sejam de trabalho ou de capital, bem como da elaboração de demonstrações contábeis.

Deve seguir os Princípios Fundamentais de Contabilidade, e também atender as
exigências fiscais e societárias. Neste aspecto, cita-se a legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas (decreto-lei nº 1.598/77), a qual obriga a empresa a manter um sistema de custos integrado e coordenado com o restante da escrituração. Se isto não ocorrer, o fisco poderá arbitrar o valor dos estoques para efeito do cálculo do imposto de renda e da contribuição social, desconsiderando a escrituração contábil.

Porém, nem todos os métodos de custos são aceitos pela legislação brasileira. Ela requer a utilização do chamado custeio por absorção (será estudado em capítulos posteriores), o qual atende aos PFC. Este sistema tem como filosofia a premissa de que todos os custos (fixos e variáveis – diretos e indiretos) são computados ao custo dos produtos, portanto ativados.

Assim, para atender à legislação comercial, a empresa deve adotar tal sistema ou, se
adotar algum outro, deverá, por ocasião do encerramento do exercício, fazer os ajustes necessários de seus estoques e do custo dos produtos de acordo com os procedimentos do custeio por absorção.

2.2 A CONTABILIDADE DE CUSTOS centra sua atenção no estudo da composição
e no cálculo dos custos, também observa o resultado dos centros ou dos agentes do
processo produtivos. A contabilidade de custos tem como característica ser de caráter
INTERNO.

Alguns estudiosos a dividem em:
2.2.1 CONTABILIDADE DE CUSTOS SINTÉTICA visa o registro e apuração, numa SEÇÃO da contabilidade geral, das operações propriamente industriais ou de prestação de serviços. Tais registros sintetizam, resumem e consolidam os resultados dos cálculos detalhados de custos efetuados na contabilidade de custos analítica, na forma de alocação de custos setoriais, apropriação de custos a produtos e serviços e apuração do custo unitário dos produtos elaborados, semi-elaborados e em elaboração,
através do uso de mapas, fichas e planilhas.

Um bom exemplo é o livro de Hilário Franco, "contabilidade industrial", que ilustra os LANÇAMENTOS CONTÁBEIS necessários para o acompanhamento, na forma de PARTIDAS DOBRADAS, desde a aquisição dos fatores de produção à evidenciação do custo dos produtos fabricados e vendidos, passando pela valoração dos estoques de insumos, materiais e produtos.

2.2.2 A CONTABILIDADE DE CUSTOS ANALITICA visa o detalhamento da informação e respeito do movimento interno de valores, efetuado para a transformação dos fatores em produtos, não só com fins contábeis, inventariais e de apuração do resultado geral, mas igualmente com fins gerenciais e administrativos, de planejamento,
orçamentação, controle e avaliação de desempenho, de produtos, setores e operações -
detalhamento este realizado em Mapas, fichas e planilhas.

A contabilidade de custos analítica pode ser desdobrada numa contabilidade setorial e
numa contabilidade dos produtos.

2.2.2.1 A CONTABILIDADE SETORIAL DE CUSTOS visa o acompanhamento, a
alocação e a determinação dos custos operacionais setoriais, totais e unitários. O mapa de localização de custos (MLC) é uma das possibilidades de realização de uma
contabilidade setorial de custos ou, simplesmente, de setorização de custos.

2.2.2.2 A CONTABILIDADE DE CUSTOS DOS PRODUTOS visa a apropriação dos custos de transformação aos produtos elaborados, semi-elaborados e em elaboração, bem como a apuração do custo total e unitário dos produtos e serviços - para fins gerenciais e administrativos, podem abranger ainda os custos de distribuição, armazenagem, vendas e administração, incluídos aí os custos financeiros e tributários.

A ordem de produção ou de serviço, o boletim de Apropriação de custos (BAC) e o mapa
de apropriação de custos (MAC) são instrumentos-exemplos de uma contabilidade de
custos dos produtos.

3. HISTÓRIA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade financeira, quando da necessidade
de avaliar estoques na indústria, mais especificamente com o início da Revolução
industrial. Anteriormente a esse período, os produtos era fabricados por artesãos que, via de regra, não constituíam pessoas jurídicas e pouco preocupavam-se com o cálculo de custos.
A contabilidade nessa época, tinha sua aplicação maior no segmento comercial, sendo
utilizada para apuração do resultado do exercício. Porém, com o incremento da indústria surge a necessidade de cálculo de custos para formação de estoques.
Os comerciantes para apurar o resultado do exercício somavam as receitas e subtraíam
delas o custo da mercadoria vendida, gerando o lucro bruto. Do lucro bruto eram
deduzidas as demais despesas e, assim, encontravam o lucro ou prejuízo do período
(esse sistema de apuração ainda hoje é utilizado pela contabilidade).

Leia mais em: http://www.netsaber.com.br/apostilas/apostilas/1029.pdf

Contabilista

Contabilista – Um ativo ambiental

O surgimento de determinados problemas ambientais como o desflorestamento, a contaminação das águas, do ar e do solo, a destruição da camada de ozônio e o esgotamento de recursos naturais, tem fomentado, desde alguns anos, um debate sobre a necessidade de estabelecimento do chamado desenvolvimento sustentável, ou seja, um crescimento econômico que respeite o meio ambiente, tratando de satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras tem satisfazer suas próprias (Comissão Mundial de Meio Ambiente e do Desenvolvimento, Rio/92).

Cada vez mais percebemos que o tema ambiental tem estado presente na agenda mundial. Conferências sobre o tema ocorrem a todo o momento, empresas acrescentam em suas estratégias a preocupação socioambiental, balanços sociais são elaborados e políticos colocam em seus discursos promessas ambientais. Em recente pesquisa realizada pelo CNI-Ibope (Set/2009), 84% dos entrevistados manifestaram, espontaneamente, algum tipo de preocupação com a questão ambiental, sendo que 66% dos ouvidos opinaram que o meio ambiente deve ser fortemente protegido, mesmo que isso dificulte o crescimento econômico. É de se esperar, portanto, que a contabilidade, como sustentáculo da gestão empresarial, esteja atenta e inserida neste contexto.

O relatório final da Conferência Rio/92, conhecido como Agenda 21, recomendou que as empresas adotassem um sistema de contabilidade que integre as vertentes ecológica e econômica, e para isso apresentou, entre outros, as seguintes recomendações:

1. Um primeiro passo rumo à integração da sustentabilidade ao manejo econômico é determinar, mais exatamente, o papel fundamental do meio ambiente enquanto fonte de capital natural e enquanto escoadouro dos subprodutos gerados durante a produção de capital pelo homem e por outras atividades humanas.

2. Visto que o desenvolvimento sustentável tem dimensões sociais, econômicas e ambientais, também é importante que os procedimentos nacionais de contabilidade não se restrinjam à quantificação da produção dos bens e serviços remunerados convencionalmente.

3. Deve ser adotado, em todos os países, um programa para o desenvolvimento de sistemas integrados de contabilidade ambiental e econômica.

Nessa linha, o Conselho Federal de Contabilidade publicou a Resolução nº 1003, de 2004, que estabeleceu parâmetros para a divulgação de informações de natureza social e ambiental, com o objetivo de demonstrar à sociedade a participação e a responsabilidade social da entidade. A Resolução estabelece que as informações contábeis contidas na “Demonstração de Informações de Natureza Social e Ambiental”, são de responsabilidade técnica de contabilista registrado em Conselho Regional de Contabilidade, devendo ser indicadas as informações cujos dados foram extraídos de fontes não-contábeis, evidenciando o critério e os controles utilizados para garantir a integridade da informação. De acordo com a Resolução, nas informações relativas à interação da entidade com o meio ambiente, a contabilidade deve evidenciar:

a) investimentos e gastos com manutenção nos processos operacionais para a melhoria do meio ambiente;

b) investimentos e gastos com a preservação e/ou recuperação de ambientes degradados;

c) investimentos e gastos com a educação ambiental para empregados, terceirizados, autônomos e administradores da entidade;

d) investimentos e gastos com educação ambiental para a comunidade;

e) investimentos e gastos com outros projetos ambientais;

f) quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade;

g) valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas administrativa e/ou judicialmente;

h) passivos e contingências ambientais.

Os contabilistas brasileiros possuem, pois, um referencial teórico para que possam cumprir, junto às empresas, independente do tamanho, um papel ativo, como profissionais prontos e também responsáveis pelo desenvolvimento sustentável. As empresas, vale ressaltar, jogam um papel fundamental para a preservação ambiental, já que são as principais consumidoras e transformadoras dos recursos do meio ambiente e representam uma fonte importante de poluição e de descarte de materiais, tanto diretamente, a partir dos processos produtivos, como indiretamente, através de seus produtos.

Assim, nós contabilistas devemos estar atentos, buscando utilizar toda a nossa experiência acumulada em mais de 500 anos contabilizando ativos financeiros, para a contabilização e orientação do compromisso ambiental das entidades.

(Alexandre Bossi Queiroz – Doutor em Contabilidade e Finanças pela Universidade de Zaragoza. Professor do Departamento de Ciências Contábeis do Centro Universitário UNA.)

Disponível em: http://alexandrebossi.com.br/artigos/contabilista-um-ativo-ambiental/

DRE versus FLUXO DE CAIXA

As Demonstrações Contábeis e o Fluxo de Caixa

Em primeiro lugar discutamos a respeito do relacionamento entre a Contabilidade e o Fluxo de Caixa. Infelizmente ainda encontramos quem ache que a questão e de alternativa: ou um ou outro, sem que se perceba da ligação umbilical entre as Demonstrações Contábeis e o Fluxo de Caixa.
Talvez a grande falha resida exatamente entre nós, Contadores, quando deixamos de mostrar aos nossos usuários que essa conexão e intima e fundamental.
O Balanço e a Demonstração do Resultado, se elaborados a luz do custo histórico puro e na ausência de inflação, é a distribuição lógica e racional ao longo do tempo do Fluxo de Caixa da empresa. E é talvez necessário esclareçamos isso aos consumidores do nosso produto. Precisamos saber mostrar que um ativo possui, alem das disponibilidades e das aplicações de caixa efetuadas, direitos que estão para se
transformar em caixa: e além disso, possui bens que estão representando o montante
de caixa desembolsado ou a ser desembolsado em função de sua aquisição.

E que o passivo representa valores a desembolsar futuramente. Logo, o balanço inteiro, sem exceção, possui ligação como Fluxo de Caixa.
A Demonstração do Resultado possui receitas que foram ou serão recebidas na
forma de dinheiro, e despesas que foram ou serão pagas da mesma forma. Assim. o
lucro obrigatoriamente transita pelo caixa da empresa.

Alguns itens podem dar uma dificuldade maior de entendimento aos iniciantes, é
verdade. Por exemplo. a aquisição de mercadorias a prazo produz o registro do ativo
antes do seu desembolso e pode acontecer de esses bens serem baixados antes
mesmo do respectivo pagamento. Assim, há, sempre, uma diferença no tempo entre o
momento em que se registra o lucro com a transação e o efetivo aparecimento, no
caixa, do respectivo montante. Ainda mais que as vendas podem também ter essa
diferença temporal. Mas, inexoravelmente, o lucro bruto transita pelo caixa. E a
diferença, em termos de tempo, normalmente é pequena.

Qual é então a diferença entre a Demonstração do Resultado e o Fluxo de
Caixa? Ora, o registro das vendas no momento de sua ocorrência representa muito
melhor a verdadeira capacidade de geração de lucro e de caixa do que o recebimento
do dinheiro dos clientes. E a contraposição do custo das mercadorias vendidas a essas
vendas mostra muito melhor o diferencial produzido pela operação do que o registro,
num período, do pagamento das mercadorias, e no outro, o do recebimento das
transações realizadas. Como ambos os fluxos financeiros não acontecem
simultaneamente.

Isto é, não há coincidência entre o recebimento e o pagamento, o regime de caixa puro e simples produziria distorções enormes na mensuração do quanto se está ganhando ou perdendo nas operações. Daí a inteligência humana haver criado o Regime de Competência em que se tem a junção e a confrontação entre os fluxos de entrada e saída e o seu respectivo saldo, evidenciando-se o que não é tão bem visível no puro Fluxo de Caixa.

Claro que seria muito mais simples o registro tão somente do Fluxo Financeiro
puro, mas que ilusões estariam sendo criadas quando do descasamento (que está
sempre ocorrendo) entre o recebimento e o pagamento.

O mesmo diz respeito às demais despesas e receitas operacionais. Imagine-se
uma empresa com um empréstimo que previsse uma carência nos juros por um certo
período. Que perigo não se considerar esse encargo pela sua inocorrência, deixandose
para computá-lo tão somente no seu pagamento.

Leia mais em: http://www.eac.fea.usp.br/cadernos/completos/cad20/cont_x_fluxo.pdf

Renner X Riachuelo X C&A

RIACHUELO MUDA E SE APROXIMA DA RENNER

Matéria do jornalista Fernando Scheller, publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, edição do último dia 17 de maio de 2010.

Rede de varejo começa a colher os frutos de uma revolução iniciada quatro anos atrás

Ao escutar uma conversa entre adolescentes que matavam tempo entre as araras de uma das unidades da sua rede, o presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, fez um duro diagnóstico sobre o negócio: era hora de revolucionar a marca.

Para aprender a falar a língua dos jovens, que achavam que a loja tinha a cara das suas mães, a empresa passou por uma transformação nos últimos quatro anos: mudou o mix das lojas, o modelo de produção e a estratégia de comunicação para, nas palavras do executivo, perder a “timidez” crônica de que sofria.

Tudo isso sem se afastar do seu público: as classes C e D.

A empresa, do Grupo Guararapes, pagou um preço alto pela mudança de identidade. Nos primeiros anos, cresceu abaixo do ritmo de uma das suas principais concorrentes, a Renner. Mas, agora, sua estratégia começa a dar sinais de acerto. Em 2009, a Riachuelo se aproximou da Renner em faturamento, número de lojas e cresceu em ritmo mais acelerado. A C&A, embora não divulgue oficialmente seus números, ainda é líder no setor.

Segundo Rocha, a ala de moda jovem das lojas cresce 50% acima da média do resto da empresa. O balanço de 2009 mostrou que a empresa faturou R$ 1,9 bilhão, contra R$ 2,1 bilhões da Renner. Enquanto a concorrente teve alta de 8,2% no faturamento sobre 2008, a Riachuelo viu suas vendas engordarem em 8,9%. No primeiro trimestre deste ano, a Renner faturou R$ 440,2 milhões, enquanto a receita do braço de varejo da Guararapes somou R$ 382,6 milhões.

As duas empresas disputam o segundo lugar no mercado brasileiro de confecções – a Renner tinha 5,4% do mercado de roupas e calçados no Brasil no ano passado, segundo a consultoria Euromonitor, enquanto a Riachuelo aparecia com 5,2%. “No verão, vamos melhor. No inverno, perdemos espaço”, resume Flávio Rocha.

Riscos. A guinada em uma estratégia que tinha resultados sólidos, porém pouco espetaculares, não veio sem reveses: enquanto lutava para construir uma nova identidade, a Riachuelo se viu obrigada a abrir mão de parte de seu público mais fiel, que passou a encontrar uma loja cada vez mais diferente do padrão a que havia sido acostumado durante muitos anos.

Segundo o consultor em varejo Eugênio Foganholo, a Riachuelo costumava “navegar quase sozinha” em um nicho de mercado confortável: o oferecimento de soluções para a mulher, o marido, os filhos e a casa. “Isso era muito forte. Houve uma mudança de proposta e de conceito, para um produto com mais informação de moda, para atrair o público final, e não só as mães, para a loja. A empresa mudou e perdeu um cliente fiel, que em parte migrou para a Marisa. É um processo em andamento”, avalia.

Cartão de crédito. As estratégias de Renner e Riachuelo constantemente se esbarram: no mês de junho, ambas lançam as versões de seus cartões de loja com as bandeiras Visa e Mastercard. As duas redes dizem esperar emitir 1 milhão de plásticos nos primeiros 12 meses da nova operação. Segundo José Antônio Rodrigues, diretor de crédito da Midway, financeira da Riachuelo, o novo cartão vai acompanhar uma mudança de direcionamento das classes C e D. “Antes, as pessoas queriam ter tantos cartões quanto podiam, para provar que conseguiam crédito. Agora, descobriram a comodidade de concentrar tudo em um ou dois cartões.”

Embora as duas disputem o mesmo mercado, há diferenças entre elas. A Riachuelo briga pelo consumidor “emergente” das classes C e D. Já a Renner mira o estrato mais abastado desse público, com renda familiar mensal por volta de R$ 4 mil. “Atendemos as classes A+, B e C-”, explica o presidente da Renner, José Galló. O perfil de cada uma se reflete em uma tímida diferença no tíquete médio das empresas: enquanto o cliente da Renner gasta, em média, R$ 120 toda a vez que visita a loja, o da Riachuelo leva R$ 109 em produtos.

Verticalização. Para mudar a imagem da Riachuelo, a empresa optou por olhar para os primeiros elos da cadeia produtiva: a concepção e a produção das roupas. Com duas fábricas no Ceará e no Rio Grande do Norte, o Grupo Guararapes decidiu se espelhar no modelo da espanhola Zara e da sueca H&M: verticalizou a produção de roupas de suas fábricas para que a Riachuelo concentrasse 100% dos pedidos. No início da década, a rede respondia por apenas 20% das vendas. O restante, como ocorre na Renner e na C&A, era fabricado por uma série de fornecedores terceirizados.

Entretanto, a opção de produzir tudo em casa exigiu que a empresa enfrentasse um fantasma do passado. Em 1979, logo após a compra da Lojas Riachuelo, o Grupo Guararapes testou o modelo de produção em cadeia semelhante ao adotado nos últimos anos. O resultado foi desastroso: “Não havia tecnologia para isso, não tinha nem código de barras para organizar os produtos”, lembra Flávio Rocha. Apesar da experiência negativa, a retomada do projeto teve apoio de Nevaldo Rocha, fundador do grupo e pai de Flávio. “Ele foi mentor e entusiasta da idéia.”

A opção pela fabricação 100% própria, conta o presidente da Riachuelo, foi chave para garantir a agilidade exigida pelo segmento “fast fashion”, em que as peças das lojas precisam ser trocadas em questão de semanas. “Houve um momento de perda de competitividade, quando ficou mais caro produzir na Guararapes do que em terceiros. Mas já estamos colhendo os frutos da mudança radical. Hoje, consigo competir no preço, desde que o dólar esteja acima de R$ 1,70″, diz Flávio Rocha.

Atualmente, 80% das 16,5 milhões de pessoas que detêm o cartão Riachuelo ganham menos de R$ 1.000 por mês. Ainda que a renda não permita consumir a moda tradicional, Rocha afirma que esse público está mais exigente, já que sua importância relativa para a economia aumentou: “Antes a necessidade básica era cobrir o corpo. Agora, com o acesso à informação, especialmente pela internet e pela televisão, essas pessoas têm o desejo de se expressar através da roupa. É aí que nós entramos.”

Pool. O escritório de Rocha na sede da Riachuelo em São Paulo reflete o gosto do empresário por tecnologia. O computador pessoal do executivo tem uma tela gigante de LCD. Um iPad desligado repousa sobre a mesa. A principal peça de decoração é um quadro que relaciona o rosto do piloto Ayrton Senna à marca de moda jovem da empresa, a Pool – nos anos 80, ela foi uma das patrocinadoras do piloto.

Rocha também mantém à vista várias cópias do livro Isn”t It Obvious: A Business Novel on Retailing (Não é Óbvio? Um Romance sobre o Varejo), que conta a história de um negócio familiar que cresce depois de uma mudança radical. Feita a reinvenção na Riachuelo, o empresário agora se dedica a um novo projeto: criar uma grande marca de moda nacional. “Não há uma empresa de roupas entre as 100 maiores marcas brasileiras. Nos Estados Unidos, são 18. Na França, 30. Há uma enorme oportunidade.”

É justamente este vácuo que a Pool pretende ocupar. Associada a jeans e camisas polo nos anos 80, a marca saiu do limbo nos últimos anos. Ganhou coleção feminina, estratégia de marketing própria e mais espaço dentro da Riachuelo. Agora, prepara-se para alçar voo solo no varejo: o grupo prevê a abertura das primeiras lojas Pool até o fim de 2011. A iniciativa testará a força da Guararapes em um mercado de produtos de maior valor agregado para o público jovem, batendo de frente com a Hering. “Temos de retomar o prestígio que a Pool já teve.”

Apesar de o mercado de lojas de departamento já procurar espaços mais compactos, Rocha diz que a Riachuelo ainda prioriza os shopping centers, especialmente nos grandes centros do Sul e do Sudeste – assim, a rede reforça o caixa com as vendas de inverno, reduzindo uma de suas deficiências, já que hoje 60% de seus negócios estão nas regiões mais quentes do Brasil.

Para abrigar os 58 microdepartamentos de moda feminina, masculina, infantil e artigos para casa, o formato ideal é de lojas de 4 mil metros quadrados de área. A empresa busca opções compactas, de cerca de um terço do tamanho tradicional, somente em cidades com menos de 500 mil habitantes, caso de uma unidade-piloto em Mossoró (RN).

Na ponta do lápis

A Riachuelo, em números:

50 mil é a quantidade de funcionários do Grupo Guararapes, incluindo os temporários de fim de ano;

57% das vendas da Riachuelo são pagas com o cartão da loja;

110 milhões de peças de roupas são destinadas às araras da Riachuelo todos os anos.

Disponível em: http://www.cascianovidal.com.br/?p=3549

A contabilidade Gerencial

INTRODUÇÃO: AS CONTABILIDADES FINANCEIRA, GERENCIAL E DE CUSTOS

Inicialmente, devemos esclarecer as principais nuanças e características dos sistemas de contabilidade, começando pelos aspectos que aproximam e diferenciam a Contabilidade Financeira da Contabilidade Gerencial, e como se aplicam aos casos aqui estudados.
O sistema de contabilidade é um importante sistema de informação às organizações; para HORNGREN (1982), o sistema de contabilidade provê informação com três principais objetivos:
• Relatórios internos para os gestores, para planejar e controlar operações de rotina.
• Relatórios internos para os gestores, para uso em decisões não rotineiras e na formulação dos principais planos e políticas.
• Relatórios para os acionistas, governo e outros interessados externos.
Os três objetivos são importantes tanto para os fins externos quanto para internos, mas a ênfase varia. Para fins externos, os mais importantes pertencem ao terceiro objetivo. Esta área é comumente chamada de Contabilidade Financeira, e é fortemente baseada em princípios de contabilidade geralmente aceitos.
O termo “princípios de contabilidade geralmente aceitos” é freqüentemente encontrado de forma intensa na literatura especializada, com significados nem sempre concordantes, dependendo do país, do problema, da legislação tributária, etc. No Brasil, há a necessidade de aderência dos cálculos de custos a estes princípios, devido a sua vinculação com a questão tributária das empresas.
Esses princípios na maior parte das vezes, têm sido responsáveis por se “engessar” a contabilidade, dificultando sua aplicabilidade em decisões gerenciais, pela exigência de se ter em conta “princípios” que muitas vezes invalidam o cálculo adequado a um determinado problema.
Por outro lado, os relatórios internos são concentrados nos dois outros objetivos: planejamento e controle gerencial. Esta área é conhecida como Contabilidade Gerencial. A diferenciação entre Contabilidade Financeira e Contabilidade Gerencial foi institucionalizada nos EUA desde 1972 pela NAA - National Association of Accountants. HORNGREN (1982)
Onde entra a Contabilidade de Custos? Em sentido amplo, a Contabilidade de Custos também busca atender os três objetivos citados. Entretanto, ao se valorizarem os custos de produtos para fins de cálculo do valor dos estoques e de renda - com algumas salvaguardas -, é possível preencher geralmente ambas as funções, tanto para os fins externos quanto para a gestão interna. Neste sentido, Contabilidade de Custos é Contabilidade Gerencial mais uma parte da Contabilidade Financeira - já que sua função de custeio ajuda também a satisfazer os requisitos externos.
Originalmente a Contabilidade de Custos se referia às formas de acumular e provisionar custos históricos aos produtos e departamentos, primeiramente com o objetivo de valorizar estoques e determinar a renda a ser tributada. Hoje a Contabilidade de Custos confunde-se com a Contabilidade Gerencial porque serve a múltiplos objetivos. Mais fundamentalmente, a Contabilidade de Custos serve para prover informações para toda a sorte de decisões, desde a gestão das operações até a tomada de decisões estratégicas. Como no passado, a Contabilidade de Custos também ajuda a preencher os requisitos legais de acionistas, credores, agências governamentais e outras entidades externas.
ATKINSON (1995) diferencia as características principais da Contabilidade Financeira e da Contabilidade Gerencial da seguinte maneira:
Contabilidade Gerencial: Processo de produzir informações financeiras e operacionais para os empregados e gerentes das organizações. Tal processo deve ser dirigido pelas necessidades de informações de indivíduos internos à organização, e deve guiar suas decisões operacionais e de investimentos.
Contabilidade Financeira: Processo de produzir demonstrativos financeiros para entidades e usuários externos - como acionistas, credores e governo. Este processo é pesadamente restringido por padrões regulatórios oficiais e autoridades fiscais, e por requisitos de auditoria de instituições independentes de contadores.

Leia mais em:http://www.prd.usp.br/disciplinas/docs/pro2208-2006-Reinaldo/contabilidade%20gerencial%20rpc.pdf

domingo, 23 de maio de 2010

Enade 2009




Prova do Enade 2009


As questões mais relevantes para a disciplina:

Questão 11. A constituição das provisões para férias, décimo terceiro salário e dividendos propostos é uma conduta profissional que atende a qual principio contábil?
a) competência
b) consistência
c) continuidade
d) entidade
e) prudência

Resposta - A

Questão 12 - Em função da crise econômica internacional, a empresa Patativa passou por dificuldades economico-financeiras, o que provocou um processo de descontinuidade e, consequentemente, esta sendo obrigada a vender ativos para pagar dívidas com empregados, fornecedores e credores.
Sendo assim, os ativos devem ser avaliados pelo:
a) custo corrente
b) custo histórico
c) fluxo de caixa descontado
d) preço corrente de venda
e) valor de liquidação

Resposta - E

Questão 14 - Para o exercício da profissão contábil, é necessário observar o código de ética, cujo objetivo é fixar a forma pelpela qual se devem conduzir os contabilistas. Uma situação demonstrativa de um comportamento ético do contador é
a) assinar os balanços de uma empresa, elaborados por profissional não habilitado, sem orientar, sem supervisionar e sem fiscalizar sua preparação.
b) emitir parecer favorável de auditoria a uma empresa, sem a realização de testes suficientes para fundamentar a sua opinião
c) propor honorários aviltantes para clientes de outros escritórios, a fim de aumentar a receita que recebe
d) publicar, no sítio do seu escritório de contabilidade, artigo técnico, sem citar a fonte consultada.
e) renunciar às suas funções, ao perceber a ocorrência de desconfiança, por parte de seu cliente, sem prejudicá-lo.

Resposta - E

Questão 15 - A empresa XYZ adquire mercadorias para revenda, com promessa de pagamento em 3 parcelas iguais,sendo a primeira parcela com vencimento para 30 dias. Qual o efeito do registro contábil dessa operação na data da aquisição?
a) Altera o resultado do exercício.
b) Gera uma receita futura.
c) Mantém o ativo inalterado.
d) Mantém o passivo inalterado.
e) Mantém o patrimônio líquido inalterado.

Resposta - E

Questão 16 - As empresas A e B adquiriram, na mesma data, 01/07/X7, equipamentos idênticos e nas mesmas condições, por R$ 60.000,00 cada um, com vida útil estimada em 5 (cinco) anos. Os equipamentos foram colocados em funcionamento imediatamente e nenhuma empresa considerou o seu valor residual. Em 31/12/X7, o saldo de depreciação acumulada dos referidos equipamentos, nas empresas A e B, respectivamente, foi de R$ 6.000,00 e de R$10.000,00. Com base nas informações disponíveis, os métodos de depreciação adotados pelas empresas A e B foram:
a) Horas de Trabalho e Soma dos Dígitos.
b) Horas de Trabalho e Unidades Produzidas.
c) Quotas Constantes e Soma dos Dígitos.
d) Quotas Constantes e Unidades Produzidas.
e) Soma dos Dígitos e Quotas Constantes

Resposta - C

Questão 18 - No processo de destinação dos lucros auferidos por uma empresa, vários procedimentos são adotados para a constituição de reservas e para a distribuição de dividendos. Por meio da análise da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da Cia. Marte, verificou-se que
I. a Cia. Marte distribuiu dividendos de 45% do lucro líquido do exercício, conforme determina o seu estatuto.
II. os saldos de reservas de lucros, exceto para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar excedem o valor do capital social.
III. a reserva legal foi constituída de 2,5% do lucro líquido e o saldo final de tal reserva correspondia a 20% do capital social.
IV. o fato que originou a constituição da reserva para contingências em exercício anterior não se efetivou e a empresa não reverteu a reserva, mesmo com a expectativa de que o fato não mais ocorrerá. Estão CORRETAS somente as afirmativas:
a) I e III.
b) II e III.
c) II e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.

Resposta - A

Questão 22: Leia as asserções a seguir: No método da equivalência patrimonial, a conta de investimentos da empresa investidora será igual ao valor do patrimônio líquido da(s) empresa(s) coligada(s) ou controlada(s), proporcional à sua participação no capital da(s) empresa(s) investida(s).
PORQUE
O conceito de equivalência patrimonial é baseado no fato de que os resultados e quaisquer variações patrimoniais de uma coligada ou controlada devem ser reconhecidos no momento de sua geração, independentemente de serem ou não distribuídos. Acerca dessas afirmações, é CORRETO afirmar que

a) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
b) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
c) as duas afirmações são falsas.
d) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
e) as duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.

Resposta - A

Leia mais em: http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/2009/enade2009/prova/CIENCIAS_CONTABEIS.pdf

Sites complementares

Sites utilizados na construção e elaboração deste blog.

Conselho Federal de Contabilidade

http://www.cfc.org.br/

Introdução a contabilidade
http://www.escmed.com.br/downloads/Apostila%20Introdu%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20Contabilidade%20I.pdf

Alexandre Bossi (artigo)

http://alexandrebossi.com.br/artigos/contabilista-um-ativo-ambiental/

Eliseu Martins (artigo)

http://www.eac.fea.usp.br/cadernos/completos/cad20/cont_x_fluxo.pdf

Casciano Vidal (artigo)

http://www.cascianovidal.com.br/?p=3549

Reinaldo Pacheco da Costa (artigo)

http://www.prd.usp.br/disciplinas/docs/pro2208-2006-Reinaldo/contabilidade%20gerencial%20rpc.pdf

Enade 2009 - Prova de Ciências Contábeis

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/2009/enade2009/prova/CIENCIAS_CONTABEIS.pdf

Dicionário de Termos do Empreededorismo
http://www.scribd.com/doc/3110305/Contabilidade-Dicionario-de-Termos-do-Empreendedorismo

UniContábil
http://www.contabilidade.inf.br/aplicacao_da_contabilidade.asp

Portal da Contabilidade
http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=espearti#especial21

Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade_gerencial

Youtube
www.youtube.com

Portal Contábeis
http://www.contabeis.com.br/artigos.aspx?id=15

Portal de Contabilidade
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/custovendas.htm

Universidade Regional do Noroeste do Estado do RGS
http://www.netsaber.com.br/apostilas/apostilas/1029.pdf

O Ciclo da Contabilidade de Custos
http://www.contabeis.ufba.br/materialprofessores/JSROCHA/PAGINA/06%20O%20CICLO%20DA%20CONTAB%20DE%20CUSTOS%20X%20BSC.pdf

Revista Exame

http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/mm2009/economia/dois-anos-481664.html

CUSTOS

Conceituação

A regra fundamental de um sistema de cálculos de custos é: cada produto ou serviço deve receber a carga de custo proporcional à sua participação, em termos quantitativos, na realização de cada um dos componentes de custos e despesas da instituição.

A elaboração e aplicação deste sistema de apropriação e cálculos de custos tem por objetivos:

1. Determinar os custos dos diversos serviços prestados e das atividades desenvolvidas pela Instituição;
2. Comparar os custos referentes a períodos e condições econômicas e políticas diversas;
3. Conhecer o grau de eficiência da Instituição;
4. Identificar o nível de rendimento econômico e o “ponto ótimo de produtividade” com vistas ao integral aproveitamento dos recursos disponíveis.

Os meios que possibilitarão alcançar estes objetivos são:

1. Conhecimento dos serviços prestados, materiais e equipamentos;
2. Conhecimento do processo técnico do desenvolvimento dos serviços e atividades;
3. Conhecimento do processo de distribuição;
4. Conhecimento das atividades administrativas, docentes e auxiliares;
5. Planejamento do sistema de apropriação e cálculos de custos;
6. Organização do trabalho executivo;
7. Controle de execução do trabalho;
8. Interpretação dos resultados;
9. Comparações, análises e conclusões sobre os resultados do trabalho.

O sistema adotado neste trabalho é o de custos por absorção, onde realizamos a apropriação de algumas despesas com vistas a identificar, apurar e reunir os custos aplicados no desenvolvimento dos serviços, relacionando os fatos físicos com os monetários.

A apropriação do custo do processo e de uma parcela do custo complementar é feita aos centros de custos e, após, através do custo-hora e do tempo aplicado nas diversas atividades, procedemos à apropriação destes custos aos serviços, juntamente com os demais itens de custos considerados. Os cálculos têm dois objetivos: identificar os custos de cada órgão e unidade (secundário) e os custos dos serviços (principal).

São as seguintes as formas de apropriação:

* apropriação direta: onde realizamos a apropriação das Despesas Diretas, já conhecidas e identificáveis para os centros de custos. Há uma relação direta entre o gasto e (o serviço ou) centro de custos.
* apropriação indireta: onde realizamos a apropriação das Despesas Indiretas, decorrentes da utilização do serviço de um centro de custos por um outro. Ocorre quando há necessidade de se ratear o custo entre os centros de custos, através de bases de rateio estabelecidas para cada centro de custos, de acordo com o tipo de serviço prestado. O demonstrativo anteriormente citado, traz o detalhamento dos centros de custos que têm as suas despesas rateadas entre os demais e os centros de custos que absorvem o resultado deste rateio.

As atividades desenvolvidas nos centros de custos são identificadas e quantificadas neste sistema como Unidades de Bens e Serviços.

Despesas Consideradas pelo Sistema

O sistema de apuração e apropriação dos custos operacionais identifica e considera todas as despesas ocorridas na Universidade dentro de um determinado período, excetuando-se as Despesas de Investimento, tais como: despesas com aquisição de equipamentos e material permanente e despesas com construção de novas edificações.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Glossário








Os termos mais utilizados pela contabilidade são:


Análise Ambiental
– Estudo feito visando conhecer mais detalhadamente os
agentes e fatores que por ventura podem influenciar nos planejamentos da
empresa.

Ativo Circulante

– Compreende o dinheiro em caixa, os saldos bancários e todos os valores que podem ser convertidos em dinheiro imediatamente.

Ativo Fixo

– São os imóveis, os equipamentos, os utensílios, as ferramentas, as patentes, tudo aquilo que é essencial para a empresa continuar operando e não pode ser convertido em dinheiro imediatamente.

Balanço Patrimonial
– Levantamento contábil que demonstra a situação econômico-financeira de uma empresa. Agrupando racionalmente os saldos credores e saldos devedores da empresa em certo período, o balanço representa a exata situação econômico-financeira da empresa e consstitui o documento oficial com que se dão por encerradas as operações contábeis do período em questão.

Capacidade de Pagamento
– É realizada através de dados indiretos que nos permitem inferir a capacidade de pagamento. Utilizam-se alguns indicadores: a)avaliação da experiência dos proprietários do setor; b) análise da capacidade de produção; c) análise da capacidade de comercialização; d) análise de recursos humanos; e) análise do fluxo de caixa.

Capital de Giro
– Significa capital de trabalho. São os recursos utilizados para financiar as operações da empresa, em decorrência das atividades de comprar, produzir, e vender. De um modo geral esses recursos estão nas seguintes contas: Disponibilidades; Duplicatas a Receber; Estoques de Matérias-primas, produtos em elaboração, produtos acabados e ou mercadorias.

Ciclo Econômico
– Inicia-se com a compra da matéria-prima e vai até o dia da venda do produto acabado. Perceba que esse ciclo não se preocupa com as condições de pagamento.

Ciclo Financeiro
– Inicia-se com o pagamento da matéria-prima e vai até o recebimento da venda do produto acabado.

Concordata
– Recurso jurídico que permite a continuação do comércio da empresa insolvente (incapaz de saldas seus débitos nos prazos contratuais). Distingue-se, portanto, da falência, quando a empresa insolvente cessa todas as suas atividades.

Concorrência Direta
– Também chamada livre-concorrência. Situação do regime de iniciativa privada em que empresas competem entre si, sem que nenhuma delas goze da supremacia em virtude de privilégios jurídicos, força econômica ou posse exclusiva de certos recursos.

Concorrência Indireta
– É aquela em que ocorre a competição entre empresas de ramos diferentes. Ex.: Uma pessoa pode viajar para Nova York ou comprar um sofá para sua sala de estar. Assim, a agência de viagens e a loja de móveis são concorrentes indiretos.

Contas a Pagar
– Relação das contas e obrigações de uma empresa.

Contas a Receber
– Relação das receitas que uma empresa tem a receber.

Curva de Oferta

– Relação entre o preço de mercado de um produto e a quantidade desse mesmo bem que os produtores se dispõem a destinar aos consumidores. É representada numa escala gráfica em cujo eixo vertical registram-se os preços do mercado e no eixo horizontal a quantidade de produto destinado aos consumidores.

Custo Direto

– Custos que podem ser identificados diretamente com uma unidade
do produto.

Custo Fixo
– Custos cujo montante não varia proporcionalmente ao volume produzido ou vendido; como aluguel, luz, etc.

Custo Indireto
– Custos relacionados com a fabricação que não podem ser economicamente identificados com as unidades que estão sendo produzidas.

Custo Variável
– Custos cujo montante varia de acordo com o volume produzido ou vendido e serviço prestados; como matérias primas, material secundário, etc.

Custos

– Gastos efetuados pela empresa na elaboração de produtos ou na prestação de serviços.

Demanda
– Ou procura, é a quantidade de um bem ou serviço que um consumidor deseja e está disposto a adquirir por determinado preço e em determinado momento.

Depreciação
– Redução do valor do ativo em conseqüência de desgaste pelo uso, obsolescência tecnológica ou queda no preço de mercado – geralmente de máquinas, equipamentos e edificações.

Desembolso
– Pagamento do gasto efetuado; o desembolso causa redução na disponibilidade de caixa.

Despesas
– Gastos que servem como apoio para que as empresas atinjam seus objetivos como: salários administrativos, telefones, etc.

E-business

– Significa fazer negócios eletrônicos aproveitando os recursos da internet em todas as áreas de uma empresa.

E-commerce
– Comércio eletrônico. É o comércio feito pela internet buscando usar todas as vantagens do mundo online.

Economia de Escala

– Produção de bens em larga escala, com vistas a umaconsiderável redução nos custos. Também chamada de economias internas, as economias de escala resultam da racionalização intensiva da atividade produtiva, graças ao emprego sistemático de novos engenhos tecnológicos e de processos avançados de automação, organização e especialização do trabalho.

Empreendedor
– Em português, são utilizados com o mesmo sentido, tanto a palavra empreendedor como empresário. Segundo ANSOFF "O empreendedor é aquele indivíduo cujo desejo de independência foi capaz de motivá-lo no sentido de estabelecer sua própria empresa.

Empreendedorismo

– Designa uma área de grande abrangência e trata de vários temas, além da criação de empresas. São eles: geração de auto-emprego (trabalhador autônomo); empreendedorismo comunitário (como as comunidadeempreendem); intra-empreendedorismo (o empregado empreendedor); políticas públicas (políticas governamentais para o setor).

Encargos Sociais
– Conjunto de obrigações trabalhistas que devem ser pagas pelas empresas mensalmente ou anualmente, além do salário do empregado.

Estoques
– Quantidade de um bem armazenado ou em conservação (matérias-primas, combustíveis, produtos semi-acabados ou acabados). Os bens podem ser estocados para venda, abastecimento de entressafra, ou simplesmente para especulação.

Estratégia

– É o foco a ser tomado para atingir determinado objetivo.

Exigível a Longo Prazo
– São os empréstimos a longo prazo. Normalmente provocam juros que têm reflexos financeiros de forma imediata ou a curto prazo, mas também provocam variações monetárias.

Faturamento
– Conjunto dos recebimentos, expresso em unidades monetárias, obtidos por uma empresa em determinado período com a venda de bens ou serviços. Em outros termos, é o número de unidades vendidas multiplicado pelo preço de venda unitário. Diferencia-se da receita, que inclui os valores obtidos de outras fontes (aplicações financeiras ou vendas a prazo).

Firma Individual

– Pertence a uma só pessoa. O proprietário responsável pelos atos da empresa, de forma ilimitada. O nome da firma é o nome do dono. É facultado o uso de um nome de fantasia.

Fluxo de Caixa

– É o instrumento de projeção que possibilita determinar as necessidades financeiras, a curto, médio e longo prazos da empresa, permitindo de forma transparente e eficaz visualizar os momentos em que ocorrerão asdiversas entradas e saídas de caixa. Permite que o administrador planeje,organize, coordene, dirija e controle os recursos financeiros de sua empresa.

Índices de Liquidez

– Disponibilidade em moeda corrente ou posse de títulos ou valores conversíveis rapidamente em dinheiro. A liquidez varia conforme o tipo de investimento e o momento econômico, mas liquidez absoluta só apresenta o próprio papel-moeda. Todos os outros títulos ou valores possuem graus (índices)maiores ou menores de liquidez, em função da maior ou menor facilidade de serem convertidos em moeeda.

Inventário
– Relação pormenorizada dos bens e valores de uma pessoa ou firma. Em direito, é o processo no qual se faz a exata demonstração da situação econômica de uma pessoa falecida, antes de se realizar a partilha entre os herdeiros. Em contabilidade, é a base sobre a qual se faz o balanço de uma firma.

Investimento em Capital de Giro
– Aplicação de recursos para financiar as operações da empresa, em decorrência das atividades de comprar, produzir, e vender.

Investimento Fixo
– Investimentos não destinados à negociação, mas dirigidos para produzirem benefícios à investidora mediante sua participação nos resultados das investidas, ou para obtenção de bom relacionamento com os clientes ou fornecedores (inclusive instituições financeiras), ou para especulação pura e simples sem nenhum prazo definido.

Layout
– é a disposição física dos materiais, móveis, máquinas, equipamentos em
uma sala, galpão ou qualquer outro local.

Livro de Registro de Apuração do ICMS
– Livro Fiscal destinado ao registro dos totais dos valores contábeis e fiscais, das operações de entradas e saídas, extraído dos respectivos livros.

Livro de Registro de Apuração do IPI
– Livro Fiscal destinado a apurar as operações de entradas e saídas de produtos fabricados durante oo mês.

Livro de Registro de Entradas

– Livro Fiscal destinado à escrituração do movimento de entrada de mercadorias ou serviços, a qualquer título.

Livro de Registro de Inventário
– Livro Fiscal destinado a rolar mercadorias, matérias-primas, produtos fabricados e em fabricação e bens do ativo imobilizado, na época do balanço.

Livro de Registro de Saída
– Livro Fiscal destinado à escrituração do movimento de saídas de mercadorias ou serviços, a qualquer título.

Lucratividade

– É o grau de rendimento proporcionado pelas receitas operacionais. Pode ser expresso em percentual de lucro em relação às vendas.

Lucro líquido
– É calculado subtraindo-se do lucro bruto a quantia correspondente à depreciação do capital fixo (máquinas e equipamentos) e as despesas financeiras (pagamento de juros de empréstimos).

Macroeconomia
– Parte da Ciência Econômica que focaliza o comportamento do sistema econômico como um todo. Tem como objeto de estudo as relações entre os grandes agregados estatísticos: a renda nacional, o nível de emprego e dos preços; o consumo, a poupança e o investimento totais.

Margem de Contribuição
– É a diferença entre a receita de venda de uma unidade e a soma dos custos e despesas variáveis dessa mesma unidade.

Mark-Up
– É um índice aplicado sobre o custo de um bem ou serviço para formação do preço de venda. Mark-up, pode ser entendido também como a margem bruta de comercialização.

Microeconomia

– Ramo da Ciência Econômica que comportamento das unidades de consumo representadas pelos indivíduos e pelas famílias; as empresas e suas produções e custos; a produção e o preço de diversos bens, serviços e fatores produtivos.

Microempresa

– Pessoas jurídicas e firmas individuais com receita bruta anual de até 96.000 UFIR´s. Este limite deve ser alterado por nova lei, passando para 250.000 UFIR´s.

Missão
– “Missão é a razão de ser de uma organização”. Deve exprimir sua vocação, a natureza de suas atividades, explicitando seu campo de ação e considerando os horizontes sob os quais ela atua ou deverá atuar.

Oferta
– Quantidade de um bem ou serviço que se produz e se oferece no mercado, por determinado preço e em determinado período de tempo.

Passivo Circulante
– São as obrigações da empresa que possuem um giro maior. Corresponde às contas: empréstimos bancários, fornecedores, provisões,contas a pagar e provisão para imposto de renda.

Patrimônio Líquido
– É o valor líquido do total de bens de uma pessoa ou de uma empresa. Comumente, designa somente o conjunto dos bens avaliáveis em dinheiro.

Pesquisa de Mercado

– Procedimentos utilizado em empresas para investigar as preferências dos consumidores em relação a produtos, marcas, publicidade e serviços. Geralmente é escolhida uma amostra representativa da opinião da totalidade do público consumidor de determinado produto.

PIB (Produto Interno Bruto)
– Refere-se ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico do país, independentemente da nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras desses bens e serviços

Planejamento Estratégico
– Planejamento é um processo de tomada de decisão presente, que destina a produzir um ou mais estados futuros desejados, que deverão ocorrer, a menos que alguma coisa seja feita. Assim, no Planejamento Estratégico procuramos avaliar, antecipadamente, os possíveis impactos que seriam acarretados ao futuro pelas decisões tomadas no presente.

Plano de Negócio
– Informações sobre as características, condições e necessidades do futuro empreendimento, com objetivo de analisar a potencialidade e a viabilidade da implantação.

PNB (Produto Nacional Bruto)
– É o valor agregado de todos os bens e serviços resultante da mobilização de recursos nacionais (pertencentes a residentes no país),independentemente do território econômico em que esses recursos foram produzidos. Incluem-se nele o valor da depreciação e o resultado, positivo ou negativo, da conta de rendimentos do capital do balanço de pagamentos.

Ponto de Equilíbrio
– O volume exato de vendas em que uma empresa não apresenta nem lucro nem prejuízo (lucro/prejuízo =0).

Protocolo
– Um sistema de regras ou padrões de comunicação em uma rede, em particular na Internet. Os computadores e as redes interagem de acordo com protocolos que determinam o comportamento que cada parte espera da outra na transferência de informações.

Receita Bruta de Vendas
– Em termos contábeis, é a soma de todos os valores recebidos em dado espaço de tempo. Não se deduz nenhuma conta para obter o valor da Receita Bruta.

Receita Líquida de Vendas
– É o mesmo valor da Receita Bruta deduzindo os impostos sobre vendas, as devoluções, os descontos comerciais e abatimentos.

Rentabilidade
– É o grau de rendimento proporcionado por determinado investimento. Pode ser expresso em percentual de lucro em relação ao investimento. Normalmente é inversamente proporcional ao risco.

Risco
– Condição própria de um investidor, ante as possibilidades de perder ou ganhar dinheiro. Os juros ou o lucro são explicados como recompensas recebidas pelo investidor por assumir determinado risco de incerteza econômica, relativa a eventualidades como queda da taxa de juros, recusa do produto pelo consumidor,
ou investimento numa atividade cujos resultados se revelam antieconômicos.

Sociedade Civil
– Firma constituída por duas ou mais pessoas, apenas para prestação de serviços. Regulada pelo código civil, não pode praticar atos de comércio. Não estão sujeitas a falência.

Sociedade Comercial
– É constituída por duas ou mais pessoas, com a finalidade de explorar uma atividade comercial ou industrial. Os tipos mais comuns são as sociedades por Cotas de Responsabilidade Limitada e a Sociedade por Ações.

Sociedade Limitada

– Sociedade comercial por cotas de responsabilidade limitada: cada sócio responde apenas na medida de sua cota. Deve adotar uma razão social que explique, o quanto possível, o objetivo da sociedade e seja sempre seguida da palavra limitada.

Taxa de Juros

– Índice (taxa) pré-determinada que corresponde à remuneração que o tomador de um empréstimo deve pagar ao dono do capital.

TCP/IP

– Abreviação de Transfer Control Protocol e Internet Protocol, os dois protocolos que regem a maneira como os computadores e redes gerenciam o fluxo de informações na Internet.

Tempo de Retorno

– É o prazo que o capital investido será recuperado.

TIR (Taxa Interna de Retorno)
– É a taxa que iguala, em determinado momento, a entrada de caixa (VP – Valor Presente, montante emprestado) com as saídas periódicas de caixa (pagamento da dívida) atualizadas ao mesmo momento.

TJLP
– É a Taxa de Juros de Longo Prazo, e é usada em vários contratos, principalmente da carteira de crédito rural dos bancos. É calculada pelo governo, a partir da oscilação de vários papéis da dívida externa brasileira no mercado internacional. Com a crise cambial de 1999, passou a ser calculada pela média das últimas TJLP multiplicada por 1,1.

VPL (Valor Presente Líquido)

– É o valor presente dos fluxos de caixa gerados pelo negócio implantado, líquidos do valor inicialmente investido. Esse método procura expressar os fluxos de caixa do projeto em termos de valores monetários de uma mesma data, ou mais especificamente, a data de início do projeto, o “momento atual”.

Disponivel em http://www.scribd.com/doc/3110305/Contabilidade-Dicionario-de-Termos-do-Empreendedorismo

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Perguntas mais frequentes

FAQ - Para entender melhor contabilidade:

1. O que é contabilidade?

A Contabilidade é a ciência que estuda e pratica, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza econômica.

2. Quais são suas funções?
Registrar: todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor monetário;
Organizar: um sistema de controle adequado à empresa;
Demonstrar: com base nos registros realizados, expor periodicamente por meio de demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa;
Analisar: os demonstrativos podem ser analisados com a finalidade de apuração dos resultados obtidos pela empresa;
Acompanhar: a execução dos planos econômicos da empresa, prevendo os pagamentos a serem realizados, as quantias a serem recebidas de terceiros, e alertando para eventuais problemas.

3. Quais são as Finalidades da Contabilidade?
As finalidades da Contabilidade referem-se à orientação da administração das empresas no exercício de suas funções. Portanto a Contabilidade é o controle e o planejamento de toda e qualquer entidade sócio-econômica.

4. O que é balanço patrimonial?
relata bens, direitos e obrigações da entidade em determinado momento.

5. O que é Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)?
demonstra as despesas e receitas referentes a dado periodo de tempo, indicando se houve lucro ou prejuizo.

6. O que é Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liquido?
informa as variações ocorridas nas contas dos proprietários.

7. O que são Demonstrações de Origens e Aplicações de Recursos?
revela as alterações ocorridas no capital circulante liquido.

8. Qual o objetivo da Contabilidade de Custos?
fornecer informações sobre a utilização de bens e serviços na produção de outros bens e serviços no ambiente onde são gerados, direcionados para o fornecimento de subsidios para analise e avaliação do desempenho e da produtividade.

9. Qual o objetivo da Análise de Balanço?
oferecer diagnóstico sobre a situação econômico-financeira da organização, utilizando-se dos relatórios gerados pela Contabilidade Financeira e de outras informações necessárias á análise, relacionando-se prioritariamente a utilização por parte de terceiros.

10. Qual o objetivo da Contabilidade Financeira?
O seu objetivo é coletar dados das transações economico-financeiras que afetam o patrimonio da entidade, classificá-los e registrá-los, fornecendo informações condensadas em forma de relatório.

11. O que é Contabilidade Gerencial?
A contabilidade gerencial é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. De longa data, contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e fiscais. Além do mais, o custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão, inventário, conciliações, etc.) não é justificável para atender somente o fisco. Informações relevantes podem estar sendo desperdiçadas, quando a contabilidade é encarada como um mero cumprimento da burocracia governamental.

12. O que diz o principio da realização da receita?
Determina esse principio o reconhecimento contábil do resultado (lucro ou prejuizo) apenas quando da realização da receita. E ocorre a realização da receita, em regra, quando da transferência do bem ou do serviço para terceiros.

13. O que custeio por absorção?
Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos Princípios da Contabilidade Geralmente Aceitos. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção, todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos.

14. Definir custo de produção por periodo:
É a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica.

15. Definir da produção acabada:
é a soma dos produtos contidos na produção acabado do período. Pode conter Custos de Produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes.






Disponível em:
http://www.prd.usp.br/disciplinas/docs/pro2208-2006-Reinaldo/contabilidade%20gerencial%20rpc.pdf

http://www.contabilidade.inf.br/aplicacao_da_contabilidade.asp


Disponível em Contabilidade de custos de eliseu martins ed atlas 9ed.

http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=espearti#especial21

http://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade_gerencial

domingo, 2 de maio de 2010

Videos

Algumas video-aulas que orientam e ajudam muito no entendimento do uso e aplicação da Contabilidade Gerencial:

Aulas online de contabilidade Gerencial com o Professor WAGNER LUIZ MARQUES

Aula 01 - Introdução a Contabilidade
http://www.youtube.com/watch?v=_vhIK3c3dPY&feature=related
Aula 02 - Principios Contábeis
http://www.youtube.com/watch?v=QtDxcGf6WB0&NR=1
Aula 03 - Conceitos de Contas Patrimoniais e de Resultados
http://www.youtube.com/watch?v=35t5tTSIbfU&feature=related
Aula 04 - Passivo
http://www.youtube.com/watch?v=dIAQZyW0Ce0&feature=related
Aula 05 - Despesas
http://www.youtube.com/watch?v=6CJf9sEk0qY&feature=related
Aula 06 - Dinâmica Patrimonial
http://www.youtube.com/watch?v=5L_1hishZXQ&feature=related
Aula 07 - Analise do Débito e Crédito para o Sistema Patrimonial da Empresa (Ativo e Passivo)
http://www.youtube.com/watch?v=6Pda_4eRQqA
Aula 08 - Lançamentos Contábeis
http://www.youtube.com/watch?v=l_vHvHMUiwI&feature=related
Aula 09 - Procedimentos e Contabilização da Apuração do Resultado do Exercicio

http://www.youtube.com/watch?v=1EIfloVAx8Q&feature=related
Aula 10 - Demonstrações Financeiras
http://www.youtube.com/watch?v=V_ioTjYwVpY&feature=related
Aula 11 - Mutações nas contas Patrimoniais
http://www.youtube.com/watch?v=RuNBgSp12K0&feature=related


História da Contabilidade Disponibilizado pela Fundação Brasileira de Contabilidade no You Tube
http://www.youtube.com/watch?v=qw5wbbPwXTg

Análise das Demonstrações Contábeis

Quando uma organização não possui um sistema contábil que possa lhe fornecer as informações necessárias, é porvável que esta empresa seguirá na direção errada, ou não-desejada. De toda forma, é necessário saber, que cada empresa, tem uma forma única de trabalhar, uma maneira só sua de organizar sua contabilidade, contando que no final o resultado seja o mesmo.

Os demosntrativos contábeis são uma opção resumida dos dados recolhidos pela contabilidade e tem como objetivo orientar e informar as pessoas que vão utiliza-los sobre os principais fatos registrados durante certo periodo da empresa.

De posse dos demonstrativos contábeis, toma-se conhecimento dos resultados obtidos e de vários outros dados da empresa. São eles que servirão de base para que o contador trabalhe, para que isso aconteça é necessário conhecer os principais conceitos.

1. Balanço Patrimonial: é um tipo de demonstrativo que em um determinado momento, elucida a situação financeira da empresa, constantes no Ativo e no Passivo.

2. Demonstrativo de Resultado do Exercício - DRE: É a demonstração analítica das variações do Patrimônio Líquido, causadas pela atividade da empresa, as quais ocorrem pela diferença entre receitas e despesas, retratando apenas o fluxo econômico e não o fluxo monetário (fluxo de dinheiro). Para a Demonstração de Resultado não importa se uma receita ou despesa tem reflexos em dinheiro, basta apenas que afete o Patrimônio Líquido.

A Análise das Demonstrações Contábeis, exige algumas técnicas de analise que devem ser aplicadas para melhor entender a situação patrimonial da empresa. São elas:

a. Análise Vertical e Horizontal: demonstram, em percentual, o valor de cada item se comparados ao total do demonstrativo, ou a um valor específico, e sua variação no decorrer do tempo.
b. Análise Através de Índices: traduzem os demonstrativos em índices de estrutura, liquidez e rentabilidade, de maneira a entender como o patrimônio da entidade está estruturado, sua capacidade de pagamento, bem como o retorno do investimento.
c. Prazos Médios: representam a velocidade com que elementos patrimoniais de relevo se renovam durante um determinado período de tempo.
d. Método Fleuriet: reclassifica os demonstrativos em operacional e financeiro (não operacional) e, a partir daí, analisa índices de capital de giro, tesouraria, longo prazo, os quais darão dimensão da situação operacional e financeira da entidade.
e. Alavancagem Financeira: indica o grau de lucratividade, positiva ou negativa, gerada pela utilização de capitais de terceiros.
f. Fator de Insolvência de Kanitz: modelo que permite determinar previamente, com razoável grau de segurança, o grau de insolvência, o qual tem por objetivo descobrir, nos demonstrativos das empresas, sinais de insolvência.
g. Valor Econômico Adicional (EVA): O EVA é a medida do lucro econômico de uma empresa depois de descontado o custo de todo o capital empregado. Baseado na diferença entre a taxa de retorno sobre o capital investido e o custo desse capital. Essa diferença indica a qualidade ou eficiência com que o capital é utilizado.

Dispónivel em: http://www.contabeis.com.br/artigos.aspx?id=15

Contabilidade

A apropriação de custos e analise de balanço são dois pilares importantes para a contabilidade. O primeiro é importante pois centra sua atenção no estudo da composição e no calculo dos custos, bem como observa o resultado do processo produtivo , além de ter caracteristica de carater interno.

A Analise de balanço, é então uma demonstração contábil que tem a funçao de demostrar a situação financeira e patrimonial de uma empresa. O Balanço apresenta os Ativos e Passivos e o Patrimônio Líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativos e passivos.

Mais adiante falaremos novamente sobre esses dois itens tão importantes na contabilidade.

Escrito por ÉRICA WALKER